| 21/01/2003 21h05min
O indiano Kailash Satyarthi, um dos mais eminentes ativistas dos direitos da infância, propõe que os países ricos participem mais ativamente da políticas de educação. Segundo ele, para zerar o número de crianças que estão fora das escolas no planeta custaria US$ 11 milhões aos cofres destas nações. Ele defendeu essas idéias no 2º Fórum Mundial de Educação, que se encerra nesta quarta, dia 22, em Porto Alegre.
Responsável pela principal conferência desta terça, dia 21, no fórum, no Gigantinho, Satyarthi afirmou que os países industrializados contribuem atualmente com apenas R$ 800 milhões para a educação em países em desenvolvimento. Ele acusou os países ricos de deixaram as crianças dos países pobres fora dos projetos de educação.
O indiano é fundador-presidente da Marcha Global Contra o Trabalho Infantil, tido como o maior movimento da sociedade civil, englobando mais de duas mil entidades e organizações não-governamentais em 140 países. Também preside a Campanha Global pela Educação, principal rede mundial de educadores.
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