Por não concordar com algumas medidas tomadas pela Associação de Pilotos de Grande Prêmio (GPDA), Felipe Massa anunciou nesta sexta-feira o seu desligamento do '‘sindicato''. A medida já fora tomada anteriormente por nomes como os do finlandês Kimi Raikkonen, parceiro do brasileiro na Ferrari, e do inglês Lewis Hamilton.

– Sempre aceitei as coisas boas que a GPDA faz e sempre fiz parte dessas conquistas – iniciou Massa, em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport. – Deixei a entidade porque nem sempre gosto do rumo que as coisas vêm tomando – criticou.

Coincidente, a saída do brasileiro da GPDA acontece um dia depois de o italiano Jarno Trulli fazer duras críticas a pilotos que não fazem parte do sindicato:

– Aparentemente, há pessoas que não se importam com os propósitos da entidade e o fato de ignorarem essa situação me chateia – apontara o piloto da Toyota.

Criada inicialmente em 1961, a GPDA tem como principal objetivo lutar junto aos dirigentes da Fórmula-1 por melhores condições de segurança aos pilotos. A entidade chegou a ser desmantelada em 1982, mas retornou 12 anos depois, após as mortes de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger. O atual presidente da associação é o espanhol Pedro de la Rosa, piloto de testes da McLaren, enquanto o australiano Mark Webber e o também espanhol Fernando Alonso são os diretores.