| 16/02/2008 11h52min
O presidente americano, George W. Bush, que saiu de Cotonou com destino a Dar es-Salam, na Tanzânia, após uma breve escala na capital governamental do Benin, defendeu uma saída negociada para a crise no Quênia. O governante americano se reuniu com o presidente do Benin, Yayi Boni, em sua primeira etapa de uma viagem por cinco países africanos.
Bush chegou no início do dia ao aeroporto internacional de Cotonou, a bordo do avião presidencial Air Force One, acompanhado pela esposa, Laura, e pela secretária de Estado americana, Condoleezza Rice. Pouco antes de sair, Bush reiterou à imprensa a preocupação de seu país com a situação no Quênia e a necessidade de conseguir uma saída para a crise no país.
Bush defendeu uma gestão dividida do poder em Nairóbi para acabar com a violência, e lembrou a anunciado viagem de Rice à capital do Quênia para enviar aos dirigentes desse país uma mensagem neste sentido. Também se mostrou partidário à mobilização de uma força robusta da ONU
na região sudanesa de
Darfur, para colocar fim ao conflito. Boni entregou a Bush a Medalha da Dignidade da Grande Cruz, a máxima distinção do país, como recompensa aos esforços do governo americano pelo desenvolvimento econômico e social de Benin.
Boni agradeceu a Bush o papel que desempenhou pessoalmente durante seus dois mandatos para tornar possível a erradicação das grandes pragas que afetam os países africanos, em referência à malária e à Aids. Com esta viagem, Bush pretende reiterar o compromisso dos Estados Unidos no desenvolvimento da África, como antídoto frente às ideologias do radicalismo e em apoio ao projeto de seu país de estabelecer um comando militar no continente para coordenar suas ações no local.
No entanto, o Pentágono ainda não decidiu onde estabelecer o comando, embora a Libéria já tenha oferecido seu território.
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