| 11/01/2008 12h55min
Apesar de Giancarlo Fisichella acreditar que terá em mãos um carro competitivo, o co-proprietário da Force India Vijay Mallya advertiu ao país para não esperar muito da equipe em sua primeira temporada na Fórmula-1. A nova escuderia surgiu com a compra da antiga Spyker por um consórcio de empresários.
Depois de anunciar os pilotos Fisichella e Adrian Sutil como titulares na última quinta-feira, Mallya classificou suas expectativas como “razoáveis”. Ele anunciou que o investimento para este ano será de US$ 120 milhões, um aumento de US$ 50 milhões em relação ao orçamento da Spyker.
– Eu disse que nós não vamos produzir milagres em 2008, mas certamente vamos demonstrar ao mundo que a Force India está indo firmemente na direção de subir no grid – disse.
Com uma população de 1,1 bilhão de pessoas e o segundo maior crescimento econômico atual, apenas atrás da China, o país-sede da nova equipe é visto como um mercado em potencial para o mundo dos esportes.
– Meu objetivo é para 2010, quando a Índia vai receber sua primeira prova de F-1 na história. Quero mostrar que a Force India vai merecidamente ocupar um lugar no pódio. Porém, isso não quer dizer que não podemos chegar lá antes – avaliou.
Numa expectativa não-concretizada, alguns esperavam que a escuderia levasse para o cockpit Narain Karthikeyan, primeiro indiano a correr na Fórmula-1, em 2005, e que foi piloto de testes da Williams no ano passado.
– Tive de escolher os pilotos cuidadosamente porque é um time que também precisa aprender. Nossa engenharia precisa se beneficiar da contribuição dos pilotos, e nenhum piloto indiano se encaixa nesse propósito – Mallya justificou.
Finalizando, o bilionário disse ainda que este é um momento de orgulho para todo o país.
– Entendemos que a Índia é uma grande nação. Entendemos que, até pelo nome da equipe, muitos indianos estarão observando com atenção o nosso desempenho – prevê.
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