| 30/12/2007 17h26min
Um suposto porta-voz da Al Qaeda negou neste domingo a participação da rede terrorista no atentado que matou a líder opositora paquistanesa Benazir Bhutto, em uma ligação telefônica ao canal de televisão GEO. O porta-voz ligou para a sede em Dubai da emissora paquistanesa para desmentir a versão oficial do atentado, que o governo de Pervez Musharraf atribui a um líder tribal paquistanês ligado à Al Qaeda.
"Se estivéssemos envolvidos no atentado, teríamos reivindicado sua autoria diretamente", disse a fonte à emissora, segundo Aslam.
O Ministério do Interior paquistanês afirma que não só Bhutto, mas outros líderes paquistaneses, tanto das fileiras opositoras como governamentais, estão "na lista de alvos" da rede terrorista.
"Rejeitamos a versão do governo, principalmente a última, segundo a qual a Al Qaeda preparou uma lista de alvos de segunda categoria no PPP (Partido Popular do Paquistão, ao qual pertencia a ex-chefe de governo paquistanesa) para
eliminá-los, como teria sido feito
com Bhutto", afirmou o suposto porta-voz à GEO.
A versão oficial responsabiliza dos dois atentados cometidos contra a ex-primeira-ministra — do primeiro, no dia 18 de outubro, ela escapou ilesa — a Baitullah Mehsud, um líder da região tribal paquistanesa supostamente envolvido com a rede terrorista, e que negou no sábado através de um porta-voz participação no ataque.
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