| 29/11/2002 22h10min
O técnico amador que descobriu e incentivou Mahicon Librelato lembrou que o garoto sonhava em se tornar médico, mesmo depois que passou a treinar nos juniores do Criciúma, depois dos 17 anos. João Ribeiro, conhecido como Dão, não se conformou com a morte do jogador. Precisou ser amparado por familiares várias vezes.
Antes de o corpo de Mahicon chegar ao local do velório, Dão conteve a emoção e concedeu entrevistas. Lembrou que o menino aos 9 anos já demonstrava talento com a bola na escolinha de futebol.
– Percebi que ele seria um craque e o incentivei – contou.
Com as camisetas do Criciúma e do Inter nas mãos, Dão se debruçou sobre o caixão e chorou a morte do aluno mais famoso.
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