O dólar comercial fechou esta quinta, dia 14, com a maior cotação deste mês, em alta de 2,47%, a R$ 3,71 para compra e a R$ 3,72 para venda. A cotação é a mais alta desde o dia 29 de outbro, quando a moeda terminou vendida a R$ 3,83. Na quarta, a divisa havia encerrado os negócios com aumento de 0,69%, vendida a R$ 3,63.

Desde o início dos negócios, o dólar registrava alta. Pela manhã, abriu o pregão 0,55% mais caro, comprado a R$ 3,64 e vendido por R$ 3,65. Encerrou a manhã já no patamar dos R$ 3,70, a R$ 3,705 na venda (2,06%). Na máxima do dia, a cotação de venda chegou a R$ 3,724, com alta de 2,59%.

O leve recuo da última hora, se deve ao resultado do leião dos contratos de swap cambial feito pelo Banco Central (BC). O mercado de câmbio reagiu bem às negociações. A autoridade monetária conseguiu rolar 44,1% da dívida de US$ 2,52 bilhões que vence na próxima quarta. O BC também atuou no mercado vendendo dólares à vista, na tentativa de contar a alta. O dia foi marcado pelas tensões dos investidores em relação à dívida. O principal temor era de que rolagem pudesse ser frustrada, como aconteceu com a dívida de US$ 1,83 bilhão que venceu nesta quinta.

Com as recentes altas da moeda norte-americana, o real já acumula uma desvalorização de 2,41% neste mês, enquanto o dólar já está 2,47% mais caro. No ano, a divisa dos EUA está 60,62% valorizada, enquanto a brasileira apresenta deságio de 37,74%.