| 23/05/2007 23h47min
Antes do ex-ministro das Minas e Energia Silas Rondeau formalizar o pedido de demissão, terça-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP) tiveram uma dura conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: disseram que a Polícia Federal está fazendo uso político da Operação Navalha, por estar divulgando atos relativos a políticos do PMDB e protegendo petistas.
Na avaliação do grupo do PMDB do Senado, o ministro da Justiça, Tarso Genro, deu carta branca para a PF avançar nas investigações sobre aliados de Sarney e Renan. Tanto Renan como Sarney deixaram claro para Tarso a insatisfação pelo fato de as investigações estarem concentradas em pessoas ligadas a eles. Chegaram a questionar por que os petistas praticamente foram excluídos.
A cúpula do PMDB também tem se perguntado por que a PF não aprofundou, na investigação, a ligação de Zuleido com o grupo político da atual ministra do Turismo, Marta Suplicy, que, nas eleições de 2004 para a Prefeitura de São Paulo, recebeu R$ 150 mil da Gautama.
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