| 27/04/2007 09h37min
Os aliados do Planalto estudam uma manobra para reduzir o choque com a oposição na Câmara sem abrir mão do controle da CPI do Apagão Aéreo. O PT pode abrir mão da relatoria da comissão para o PMDB e ficar com a presidência. Os nomes ainda estão indefinidos.
Os líderes aliados rechaçaram a hipótese de um acordo com a oposição que passaria por ceder a relatoria ou a presidência da comissão ao PSDB em troca do fim da CPI do Apagão no Senado.
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), disse que "não se trata de passar o rolo compressor" sobre a oposição, mas de respeitar o regimento interno da Câmara. Pelo regimento, a presidência cabe ao maior partido (no caso, o PMDB), que tem o direito de indicar o relator. A relatoria é a vaga mais cobiçada porque é tarefa do relator elaborar o texto final da CPI, que sugere indiciamentos e aponta irregularidades.
O petista negou que, no governo, o PT tenha atuado da mesma forma que o PSDB, que controlou as últimas
oito CPIs no governo Fernando
Henrique.
– O PT no governo vai fazer o que a legislação permitir – afirmou Luiz Sérgio.
A CPI do Apagão Aéreo na Câmara deve começar a funcionar depois do feriado de 1º de maio.
No Senado, o PSDB e o Democratas indicaram ontem os nomes escolhidos para a CPI, se antecipando ao prazo de 20 dias estabelecido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O Democratas indicou os senadores Demóstenes Torres (GO), Agripino Maia (RN) e Antonio Carlos Magalhães (BA) para titulares da CPI. O PSDB escolheu os senadores Sérgio Guerra (PE) e Mário Couto (PA) também como membros titulares. As duas legendas indicaram ainda os senadores Raimundo Colombo (Democratas-SC), Romeu Tuma (Democratas-SP), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) como suplentes.
Agripino disse que decidiu antecipar os nomes como forma de pressionar os demais partidos para que escolham os integrantes da CPI.
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