| 11/04/2007 16h45min
Após reunir a bancada nesta quarta-feira, o Democratas (ex-PFL) decidiu que vai trabalhar pela criação da CPI do Apagão Aéreo no Senado. Segundo o líder do partido, José Agripino Maia (RN), o Democratas está pronto para garantir as assinaturas necessárias para a instalação da CPI. Os ex-pefelistas prometem 17 assinaturas para o pedido da comissão.
Se o PSDB conseguir conseguir os votos de seus 13 senadores, a oposição somaria 30 apoios, número suficiente para instalar a CPI, que só precisa de 27 assinaturas no Senado.
Agripino Maia e o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM) devem começar ainda nesta quarta-feira a coletar as assinaturas.
A demora do Supremo Tribunal Federal (STF) em analisar o mandado de segurança da oposição solicitando a instalação da CPI do Apagão na Câmara, onde o governo Lula dispõe de uma maioria confortável, levou as cúpulas do PSDB e do Democratas a cogitar a criação desta outra CPI para investigar o mesmo
assunto.
Virgílio levantou ainda a
possibilidade de serem criadas duas CPIs para investigar a crise aérea, uma no Senado e outra na Câmara:
– Se o Supremo Tribunal Federal der parecer favorável à consulta dos deputados pela montagem da CPI na Câmara, podemos fazer a outra no Senado. Ou, se for o caso, até mesmo uma comissão mista.
Nesta terça, o líder do Democratas (antigo PFL), José Agripino (RN), adiantou que seu partido e o PSDB consultariam as bancadas para depois anunciar o pedido de criação da CPI.
Na segunda, o Supremo encaminhou à Procuradoria-Geral da República o processo relativo ao mandado de segurança que pede que a Câmara crie uma CPI. O procurador Antonio Fernando Souza deve elaborar seu parecer em cinco dias e devolver o processo ao relator no STF, ministro Celso de Mello, que deve apresentar seu voto final aos demais ministros em plenária.
AGÊNCIA O GLOBO E AGÊNCIA BRASILGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.