| 02/04/2007 20h34min
Os controladores de vôo envolvidos na paralisação do tráfego aéreo na última sexta-feira poderão pegar de quatro a oito anos de reclusão, ou serem expulsos definitivamente da Aeronáutica. É o que diz o procurador da Justiça Militar Giovanni Rattacaso, que protocolou, nesta segunda-feira, junto ao Comando da Aeronáutica, pedido de abertura de inquérito para identificar os responsáveis pelo caos que tomou conta de todos os aeroportos do país na semana passada.
Os controladores que participaram da crise poderão ser processados por insubordinação e por motim. Conforme o G1, o procurador acredita que a decisão em primeira instância deva sair, no mínimo, em novembro deste ano.
Lula não se pronunciará sobre o caos
O Palácio do Planalto informou na noite desta segunda-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fará um pronunciamento sobre o caos aéreo, como se chegou a cogitar. Lula reuniu-se à tarde com o
ministro da Defesa, Waldir Pires, a ministra-chefe da Casa
Civil, Dilma Rousseff, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e com brigadeiros da Aeronáutica.
De acordo com o Palácio, Lula reiterou, na reunião, que "o país não pode ficar refém de movimentos irresponsáveis como este". Além disso, ainda segundo o Planalto, o governo discutiu medidas para garantir o retorno à plena normalidade das operações do tráfego aéreo, embora não tenha detalhado que medidas são essas.
Ministro receberá controladores nesta terça
Nesta terça-feira, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, irá receber os controladores para conversar sobre suas reivindicações. Eles não serão recebidos pelo presidente Lula, como queriam. Depois da reunião com Saito, Waldir e Dilma, Lula também se encontrou com os comandantes do Exército, Aeronáutica, Marinha e o próprio Waldir. O Palácio não informou sobre o que trataram.
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