| 09/02/2007 15h43min
O delegado responsável pelo inquérito da morte do menino João Hélio Fernandes Vieites, de seis anos, que foi arrastado preso a um carro por cerca de sete quilômetros, na noite de quarta, no Rio, descartou a versão dada por um dos acusados, de que não sabia que a criança estava do lado de fora do veículo. Segundo o site O Globo Online, Hércules Pires do Nascimento disse ainda que os dois suspeitos presos não estavam sob efeito de drogas.
O delegado informou que pretende indiciar Diego, de 18 anos, por latrocínio (roubo seguido de morte). Ele pode ser condenado a até 30 anos de cadeia. Já o adolescente de 16 anos, também suspeito do crime, será enquadrado no Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, cumprindo medida sócio-educativa, com pena máxima de três anos.
De acordo com o site G1, o pai de Diego, Kueginaldo Marinho da Silva, de 35 anos, porteiro de uma escola particular, voltou a pedir desculpas, nesta sexta, à família de João Hélio. Ele esteve na 30ª Delegacia
de Polícia, onde o
filho permanece preso, aguardando transferência para a Polinter. Disse ainda que não sente remorsos por ter denunciado Diego à polícia e explicou que havia perdido o controle sobre filho.
A casa do porteiro, na Rua Borneu, em Cascadura, próximo ao local onde o carro e o corpo de João foram deixados, foi apedrejada durante esta madrugada.
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