| 18/01/2007 11h33min
Representantes do governo brasileiro reagiram hoje com cautela à proposta do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de criação de um Banco do Sul e defenderam o aproveitamento de instituições já existentes. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou o projeto venezuelano como "interessante'', porque aumentaria o volume de financiamento para projetos de integração, no entanto o considera uma medida mais de longo prazo.
– Não é fácil de ser posta em prática, porque tem que se criar toda uma estrutura e depois colocar um corpo de funcionários – disse o ministro a jornalistas no saguão do Hotel Copacabana Palace, pouco antes da reunião de chanceleres e ministros da Fazenda do Mercosul.
Mantega defendeu o aproveitamento de bancos já estruturados:
– A proposta que temos é de, num primeiro momento, fortalecermos uma atuação conjunta do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com o Banco de la Nación Argentina e o Banco da Venezuela.
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, seguiu a mesma linha de raciocínio de Mantega e disse que ficaria mais feliz se os organismos atuais pudessem atuar de forma mais agressiva no âmbito regional.
– O BNDES e a CAF (Comissão Andina de Fomento), em reunião na quarta, chegaram a um acordo em relação ao aumento de capital da CAF com recursos do banco (BNDES) – disse Furlan.
De acordo com o ministro, esse aporte é de US$ 200 milhões.
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