| 04/01/2007 23h36min
Para cada campeonato, uma bola. Para cada bola, uma polêmica. Tem sido assim desde o ano passado, quando a Federação Catarinense de Futebol (FCF) resolveu inovar e colocar em campo uma que fugiu à tradição: ao invés de branca, era alaranjada. Nem foi preciso começar os jogos para surgirem as reclamações. Era difícil enxergá-la durante a noite. Então, em 2007, ela será diferente. A cor escolhida? Amarelo fosforescente.
A novidade ainda não chegou em todos os clubes do Estado. No Vale do Itajaí, por exemplo, somente o Metropolitano já treina com a amarelinha. Isso porque encontrou a bola em uma loja de Blumenau e tratou de comprar seis para antecipar o processo de adaptação.
– A Federação divulgou o modelo em dezembro, mas ainda não colocou à disposição. Assim, tivemos que comprar aqui e pagar mais caro – reclamou o dirigente Jair Theiss.
Alguns clubes contam os dias para ter o primeiro contato com a novidade, chamada de Penalty Y PRÓ 2007. Quem já testou, garante que ela ganha da laranjinha de 2006.
– Essa é bem melhor do que a do ano passado, que deformava rápido. Com o tempo vamos pegar o jeito – disse o lateral-esquedo Márcio Silveira, do Verdão.
A diferença na cor também foi lembrada pelo jogador.
– Com essa não vamos ter problemas durante a noite – considerou.
Mas nem todos pensam assim. O goleiro Pizzato chegou a brincar ao falar das características da bola, mas na hora de falar sério mostrou seu descontentamento.
– Acho que nos mandaram a bola errada. Essa (amarelinha) é de vôlei de praia. Bola de futebol tem que ser branca.
Na opinião dele, são justamente os goleiros que sofrem mais com a mudança das cores.
– Essa bola atrapalha demais a visão, parece que ela diminui. Já o branco dá a impressão de que a bola é maior.
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