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 | 18/12/2006 15h58min

Advogado quer trazer processo do vôo 1907 para o Brasil

Primeira audiência em Nova York foi realizada nesta segunda

Parentes das vítimas do acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, em 29 de setembro, participaram nesta segunda da primeira audiência nos Estados Unidos do processo que movem contra a ExcelAir, dona do jato, e contra a fabricante do transponder, equipamento que avisa a aproximação de outra aeronave para evitar possíveis colisões. O grupo pede indenização contra as empresas.

Depois da audiência, que durou pouco mais de meia hora, o advogado que representa a empresa fabricante do transponder disse que pode pedir que o juiz encerre o caso antes de qualquer exame do mérito do processo. De acordo com ele, uma vez que o acidente aconteceu no Brasil e as investigações ainda estão longe de serem concluídas, Nova York pode não ser um foro conveniente para o processo.

Já a acusação alega que o processo deve correr em território dos EUA porque, tanto a ExcelAir, quanto os pilotos e a fabricante do transponder são norte-americanos. De acordo com o advogado brasileiro Leonardo Amarante, as famílias das 154 vítimas do vôo 1907 devem entrar com um pedido em Brasília no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar o fim do sigilo nas investigações do acidente.

AGÊNCIA O GLOBO

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