| 02/09/2002 22h16min
A pouco mais de um mês da eleição, a coligação O Rio Grande em 1º Lugar, que apóia a candidatura de Antônio Britto (PPS) ao governo do Estado, decidiu nesta segunda-feira, 2 de setembro, endurecer os ataques à Frente Popular (PT-PCB-PCdoB"PMN), deflagrando uma campanha intitulada "Diga não às mentiras do PT".
A portas fechadas, a coordenação da campanha planejou durante mais de uma hora e meia atos públicos e inserções no horário eleitoral gratuito para responder a supostos boatos que estariam sendo divulgados pelo PT. A campanha é lançada no momento em que as pesquisas mostram redução da diferença na intenção de voto entre Britto e o candidato a governador pelo PT, Tarso Genro.
Além do coordenador da campanha de Britto, Nelson Proença, participaram do encontro, na sede estadual do PPS, os presidentes regionais do PDT, Pedro Ruas, e do PFL, Germano Bonow. Pelo PTB, estavam presentes o presidente metropolitano, Nelcir Tessaro, Ivandre Medeiros, da executiva estadual, e o senador José Fogaça. Britto ficou apenas 15 minutos e saiu antes da chegada de Ruas e Bonow.
Proença negou que o lançamento da campanha esteja relacionado com os resultados das últimas pesquisas. Entre as mentiras que estariam sendo divulgadas, o parlamentar citou um suposto boato de que, se eleito, Britto privatizaria a Escola Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, e o Instituto de Previdência do Estado (IPE). Em entrevista, depois da reunião, Proença comparou as supostas mentiras à técnica utilizada por Joseph Goebbels, o famoso ministro da propaganda da Alemanha nazista.
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