Em época de campanha eleitoral, candidatos ao governo sempre prometem aumentar os salários dos professores. Desta vez não seria diferente. Os seis atuais pretendentes ao cargo de governador de Santa Catarina garantem que, se forem eleitos, vão valorizar os profissionais de Educação para garantir qualidade ao ensino público.

Os professores do Estado, que hoje somam 67,2 mil pessoas entre aposentados, ativos e temporários, têm salário inicial de R$ 328,68. Acenar com qualquer aumento ou plano de cargos pode garantir um bom respaldo nas urnas e todos os candidatos prometem elevar o piso salarial da categoria.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinte), o inicial dos professores deveria estar na faixa de R$ 1.060, referente ao Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). Eleição direta para diretores, estatuto dos servidores e melhoria das condições físicas das escolas são outras reivindicações da categoria no Estado.

Sérgio Grando diz que a Educação será prioridade em seu governo. Além de dar aumento aos professores, o candidato do PPS quer disponibilizar mais cursos de qualificação e treinamento para elevar o nível do ensino público.

O petista José Fritsch quer atender uma das aspirações dos sindicalistas e instituir as eleições diretas para diretores das escolas públicas. As propostas da Frente Popular também contemplam maiores salários, computadores em todas as escolas e erradicação do analfabetismo em todo o Estado.

Luiz Henrique da Silveira estipula um comparativo com o salário dos professores municipais de Joinville e promete elevar os rendimentos da categoria da rede estadual para os R$ 1,2 mil pagos hoje pelo município onde foi prefeito.

O governador Esperidião Amin, candidato da aliança SC Melhor, diz que vai instalar a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) no oeste catarinense. Ele explica que aumentou o número de alunos da universidade no atual governo, com a implantação do ensino a distância.

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SIMONE KAFRUNI / DIÁRIO CATARINENSE