| 05/08/2002 17h49min
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, prometeu um crescimento econômico anual de 4,5% durante os quatro anos de seu governo. Serra participou nesta segunda-feira, 5 de agosto, de encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O presidenciável, quarto a participar do encontro – no mês passado, Lula (PT), Ciro Gomes (PPS) e Anthony Garotinho (PSB) também estiveram na Fiesp –, fez questão de não se apresentar como o candidato "anti-Lula". Ele preferiu enfatizar pontos positivos do governo Fernando Henrique Cardoso, a quem chamou de "aquele que pôs todas, todas as crianças na escola''.
O tucano afirmou que os atuais fundamentos da economia são sólidos e que não há motivos para preocupação com a atual alta do dólar. E garantiu para os cerca de 400 empresários que estiveram no encontro que um provável novo empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) ajudaria a acalmar o mercado.
– Um novo entendimento com o Fundo Monetário, uma extensão do programa, desempenhará um papel importante, aumentando a confiança econômica, sem prejuízo algum – afirmou.
Serra citou os pressupostos econômicos de seu governo, os mesmo citados pelo ministro da Fazenda Pedro Malan: câmbio flutuante, metas de inflação e responsabilidade fiscal, que "garantirão o equilíbrio econômico e o crescimento econômico''.
Outro ponto bastante enfatizado pelo candidato foi o das exportações. Serra quer criar o Ministério do Comércio Exterior, que além de estimular as exportações alavancaria também o turismo do país.
Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, Serra estava acompanhado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, do presidente do PSDB e candidato ao Senado em São Paulo, José Aníbal, do presidente do PMDB, deputado Michel Temer, e de sua vice, Rita Camata (PMDB).
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