| 27/06/2002 12h04min
A cotação do dólar manteve a tendência de queda no final da manhã desta quinta-feira, 27 de junho. Às 11h45min, moeda norte-americana era negociada a R$ 2,859 na compra e R$ 2,862 na venda, menos 0,79% sobre o fechamento de ontem. Nesta quarta, a divisa atingiu novo recorde do Plano Real, implantado em 1994, valendo R$ 2,885 para venda.
A boa notícia hoje é a queda do risco-país brasileiro. Às 10h, o EMBI+ brasileiro, medido pelo banco JP Morgan, atingia 1.593 pontos-base, uma redução de 6,78% ante o fechamento desta quarta. Agora, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial, atrás de Argentina (6.939) e Nigéria (1.666).
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operava em alta de 1,92% às 11h30min.
Nesta quarta, nem elogios do Fundo Monetário Internacional (FMI) à condução da economia brasileiro evitaram a alta do dólar. O fundo prometeu trabalhar com qualquer governo comprometido com políticas econômicas sólidas, em uma referência à corrida presidencial de outubro. Mas o principal baque no já turbulento mercado financeiro também veio do Exterior: a divulgação da fraude contábil da WorldCom, que causou novo megaescândalo empresarial e abalou o mercado nos Estados Unidos. A empresa controla no Brasil a Embratel.
A Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou o dia com queda, de 0,14%, depois de baixar até 2,57%. O Risco Brasil acabou em 1.710 pontos, com alta de 4,8%, depois de ter atingido 1.744 pontos – índice próximo do recorde histórico, em 14 de janeiro de 1999, durante a crise da desvalorização do real, quando subiu até 1.779 pontos.
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