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Risco-país do Brasil volta a ser o segundo maior do mundo

Índice do Banco JP Morgan Chase fechou nesta terça-feira aos 1.631 pontos

O mercado se decepcionou com o resultado das contas externas brasileiras, divulgado nesta terça-feira, que indicou uma forte queda do investimento estrangeiro no país. Segundo o Banco JP Morgan Chase, o índice de percepção do risco-país subiu 7,02% e encerrou aos 1.631 pontos no maior patamar desta terça-feira, 25 de junho. Com a alta, o país volta a ocupar o segundo lugar do ranking mundial – liderado pela Argentina –, deixando a Nigéria (1.573 pontos) com o terceiro posto.

Já o principal título da dívida externa perdeu valor nesta terça-feira. O C-Bond recuou 1,32% e encerrou a sessão sendo negociado nos mercados internacionais a 61,11% de seu valor de face.

O dólar comercial fechou esta terça-feira cotado a R$ 2,820 na compra e a R$ 2,823 na venda, uma alta de 1,51% em relação ao dia anterior. A cotação mínima foi de R$ 2,776, às 9h50min, e a máxima, de R$ 2,845, às 15h18min.

A valorização acumulada do dólar no mês chega a 12,24%. No ano, o percentual é de 21,89%. A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registrou baixa de 0,49%.

Outro fator que teria pesado sobre as cotações, sobretudo dos títulos da dívida, é um rumor de que o candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho, desistiria da disputa e se coligaria a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o principal candidato de oposição. A coligação traria vantagens para Lula, que já lidera as pesquisas, em detrimento ao governista José Serra (PSDB).

 
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