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O principal índice de percepção da desconfiança do investidor estrangeiro com a economia brasileira disparou nesta sexta-feira, 21 de junho. Segundo o Banco JP Morgan Chase, o risco Brasil subiu 7,09% nesta sessão e encerrou aos 1.706 pontos. Na semana, o índice saltou 29,73%. O indicador começou o mês de junho aos 976 pontos, a diferença corresponde a uma alta de 74,79% até esta sexta-feira.
A turbulência do mercado financeiro fez o dólar fechar nesta sexta com a maior alta do Plano Real, a R$ 2,84. Com alta de 2,52% em relação ao valor do dia anterior, a cotação no final do pregão igualou-se ao pico de 21 de setembro de 2001, quando as bolsas ainda operavam sob os abalos dos atentados aos Estados Unidos e a moeda norte-americana chegou a ser vendida por esse valor.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) sofreu a mesma influência de perdas e operou em forte baixa, principalmente à tarde, fechando o volume de negócios (R$ 709.863.526,00) em -4,68%.
A instabilidade do mercado nesta sexta já era prevista pelos analistas, cujas projeções estão baseadas fundamentalmente na decisão da agência de classificação de risco Fitch em rebaixar o rating (conceito) de longo prazo em moeda estrangeira de diversos bancos brasileiros de "BB-" para "B+".
Nesta quinta, a Moody's Investor Service, uma das três principais do mundo, já havia mudado de "estável" para "negativa" sua avaliação sobre a perspectiva da dívida do Brasil representada por bônus, notas e depósitos bancários em moeda estrangeira.
Outros motivos apontados como possíveis variáveis de peso neste momento de crise no mercado são o quadro eleitoral, bem como a situação da Argentina.
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