| 21/06/2002 13h16min
O mercado financeiro confirmou as previsões de analistas e registrou mais uma manhã instável nesta sexta-feira, 21 de junho. A situação foi agravada pelo novo rebaixamento do rating (nota de risco) da dívida brasileira pela agência Fitch. Ontem, a Moody's Investor Service, uma das três principais do mundo, mudou de "estável" para "negativa" sua avaliação sobre a perspectiva da dívida do Brasil representada por bônus, notas e depósitos bancários em moeda estrangeira.
A Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa) opera em forte baixa, de 3,73%. O dólar comercial subiu 1,26% e fechou a manhã cotado a R$ 2,81. O título C-Bond da dívida brasileira caiu quase 5%. Já a taxa risco-país atinge 1.622 pontos, alta de 4,33% ante o indicador desta quinta.
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, estão reunidos com banqueiros no Hotel Transamérica, em São Paulo. Eles foram à capital paulista a convite da Febraban. O encontro da entidade reúne os principais executivos dos bancos nacionais e estrangeiros. Malan e Fraga aproveitam a reunião para passar mensagem do governo sobre a instabilidade do mercado financeiro. Segundo a equipe econômica, os bancos podem ajudar a administrar a forte turbulência dos últimos dias. Não há, no entanto, garantia que desse encontro sairá pacto para frear a alta do dólar, do juro e do risco Brasil.
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