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Presidente do Banco Central oficializa renúncia a Duhalde

Mario Blejer criticou a perda de autonomia da instituição

O presidente do Banco Central argentino, Mario Blejer, apresentou nesta segunda-feira, dia 24, sua renúncia ao presidente Edurado Duhalde. Em um comunicado, ele diz que, como já havia acertado com Duhalde, a renúncia formal se dará no dia 30 de junho, quando todos as propostas elaboradas já estiverem cumpridas. Estas metas incluem a concretização de um programa monetário viável e o encerramento das negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em uma outra carta, Blejer agradeceu ao presidente a confiança dada durante sua gestão e fez questão de salientar que, por razões pessoas, "está na hora de deixar a funcão de titular do banco".

Mario Blejer aproveitou a oficialização de sua renúncia para criticar a perda de independência da Banco Central. O funcionário é um economista com ampla aceitação entre os investidores, mas entrou em confronto com o Ministério da Fazenda por vários motivos, entre eles os alcances de uma reestruturação bancária. Apesar de ter alegado motivos pessoais, Blejer advertiu o presidente Duhalde sobre a perda de autonomia que a instituição estaria sofrendo. Pela lei, o Banco Central deveria ser completamente autônomo em relação ao governo.

Até o cumprimento efetivo da renúncia, o Banco Central ficará sob responsabilidade do atual vice-presidente, Aldo Pignanelli, uma vez que Blejer tem compromissos a cumprir no Exterior. A saída de Blejer, que foi funcionário do FMI durante 20 anos, pode ser um duro golpe para o governo devido a seus estreitos laços com o organismo.

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