| 23/06/2002 18h39min
Quando a diferença técnica entre dois times é muito grande, não há como evitar a goleada. Chega a surpreender que o atual bicampeão catarinense tenha apresentado no atual campeonato uma equipe tão frágil, confusa taticamente e sem o brilho necessário para um clube do porte do JEC. Melhor para o Figueirense, que precisou de boa atuação somente em 45 minutos para aplicar uma goleada de 4 a 0.
O empate teimoso em 0 a 0 no primeiro tempo foi motivado por um somatório de itens nocivos ao bom espetáculo: um Joinville desorganizado taticamente, um árbitro com critérios técnico absurdos e um Figueirense preocupado em reclamar da arbitragem. O resultado da combinação destes ingredientes foi um jogo feio, sem lances de gol, em que pese o domínio territorial alvinegro.
No segundo tempo, o caminho que o alvinegro encontrou para chegar à goleada foi o mais fácil e lógico: o uso da qualidade. E ninguém melhor que Marcelinho para juntar estas qualidades e fazer cair a desorganizada casa do tricolor do Norte. No segundo tempo, ao invés do mau futebol, houve a soma de qualidades alvinegras como melhor movimentação, mais opções de ataque, domínio territorial e precisão nas conclusões.
Os gols começaram a ser empilhados com um cabeceio de Márcio Goiano, aos 22 minutos. William (à direita na foto), aos 30 e Renato Martins, aos 37 determinaram o 3 a 0. E como prêmio, Marcelinho assinou a goleada, aos 41 minutos.
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MARCOS CASTIEL/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.