| 15/05/2006 18h10min
Luciano Moggi, ex-diretor-geral da Juventus e principal personagem do escândalo de compras de jogos no Campeonato Italiano, depôs nesta segunda durante cinco horas e negou a existência de um grupo que influenciasse no resultado das partidas.
– A cúpula não existe, neste mundo cada um pensa em si mesmo e as alianças são variáveis – declarou Moggi aos promotores napolitanos, segundo informações dadas pelo advogado do ex-dirigente, Paolo Trofino.
Moggi foi interrogado hoje pelos promotores napolitanos Giusepe Narducci e Filippo Beatrice, que investigam supostas irregularidades cometidas no Campeonato Italiano, especialmente na temporada 2004-05, na qual a Juventus levou o título.
O ex-dirigente da equipe de Turim é investigado por suposta fraude esportiva, utilização ilegal de veículo policial para uso pessoal e seqüestro, por ter prendido um juiz no vestiário.
No interrogatório, que durou cerca de cinco horas, Moggi disse não ter relação com crime algum.
Segundo Trofino, Moggi respondeu a várias perguntas relativas a escutas telefônicas de algumas de suas conversas. O ex-dirigente negou a existência de uma associação para o crime.
O ex-dirigente, que chegou a se emocionar e não conseguiu conter as lágrimas, comentou que agiu assim para não ser dominado, para não ser vítima de grandes poderes.
O ex-dirigente da Juventus deve ser interrogado novamente nos próximos dias.
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