A Central dos Trabalhadores Argentinos realiza nesta quarta-feira, dia 29, uma greve nacional de 24 horas. O movimento inclui o bloqueio de ruas e avenidas, além de passeatas e concentrações populares. Os produtores rurais e os transportadores de cargas estão parados há quatro dias. Grupos de trabalhadores e desocupados realizam passeatas e bloqueios de ruas e avenidas nas principais cidades.

Em Buenos Aires quase todos os vôos do aeroporto metropolitano foram suspensos. Os sindicalistas afirmam que a greve é uma rebelião nacional contra a fome e o desemprego. O governo argentino criticou a greve, afirmando que as centrais sindicais querem gerar o caos no país.

Nessa terça, dia 28, presidente Eduardo Duhalde afirmou que a Argentina deve firmar um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) se o Congresso derrubar a Lei de Subversão Econômica e os governadores das províncias assinarem o pacto de ajuste fiscal. O presidente negou também qualquer possibilidade de adotar novamente o câmbio fixo, como ocorreu nos 11 últimos anos, até janeiro deste ano, o que levou a uma desvalorização de 70% da moeda local.

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