| 24/04/2006 10h46min
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as correções oficiais, deve encerrar o ano marcando 4,42%, de acordo com a média de prognósticos emitidos por uma centena de analistas de mercado e de instituições financeiras, em pesquisa do Banco Central.
A previsão está abaixo da meta de 4,50% para a inflação de 2006, e reforça a estimativa de 4,43% na pesquisa da semana anterior. No entanto, a projeção de IPCA para os próximos 12 meses subiu de 4,17%, na semana passada, para 4,20%, embora a estimativa de inflação para este mês tenha caído de 0,31% para 0,30% e a perspectiva para maio se mantenha em 0,25%.
O comportamento de preços no varejo também está em queda, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) da Universidade de São Paulo (USP). Esse indicador pesquisa apenas os preços da capital paulista, e aponta para inflação anual de 3,96%, ante previsão de 4,05% na semana anterior.
A pesquisa do BC, que deu origem ao boletim Focus divulgado hoje, reafirma a tendência de os preços administrados por contrato ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia e outros) terem reajustes acumulados de 4,50% neste ano. No entanto, a projeção desses preços para o ano que vem aumentou de 4,20% para 4,25% no intervalo semanal.
A tendência de controle da inflação é reafirmada pelo comportamento de preços no mercado atacadista, que está em queda há 11 semanas. A previsão para o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) é de redução na semana de 3,14% para 3% no ano, enquanto para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) a aposta é de queda de 3% para 2,72% no mesmo intervalo.
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