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O avanço do protecionismo norte-americano poderá reforçar a pressão para a União Européia fechar um acordo comercial com a América Latina e o Caribe, avaliou nesta quinta-feira, dia 16, o presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele disse que, pela primeira vez, os europeus estão sentido os efeitos das medidas unilaterais adotadas pelos Estados Unidos, como as sobretaxas ao aço, por exemplo.
O presidente avaliou que as mudanças feitos pelo Senado norte-americano, esta semana, no texto que regula a Autoridade de Promoção Comercial (TPA, sigla em inglês) representam um retrocesso, pois tiram o espaço para o Executivo negociar acordos comerciais como a formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A TPA permitiria ao presidente George W. Bush negociar acordos comerciais com outros países – ao Parlamento caberia apenas aceitar ou rejeitar na íntegra o acordo.
Em Brasília, o secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pedro de Camargo Neto, informou que o governo deverá recorrer, até o fim do ano, à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra subsídios acima do permitido concedidos pelos EUA a produtores de algodão.
Após participar da cerimônia de assinatura de convênio entre a Fundação Ortega y Gasset e a Fundação Cultural Hispano-Brasileira, Fernando Henrique afirmou que o Brasil considera democracia e comércio os temas principais da 2ª Cúpula América Latina e Caribe – União Européia, que será realizada nesta sexta-feira, dia 17, em Madri, na Espanha.
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