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O presidente Fernando Henrique Cardoso, por meio de seu porta-voz, Alexandre Parola, disse nesta sexta-feira, dia 10, que "não há razão para imaginar que a campanha do senador José Serra (foto) tenha sido prejudicada" pela denúncia de que o Banco do Brasil teria favorecido um sócio do candidato do PSDB à Presidência. FH disse ainda que não há providências que não tenham sido tomadas a tempo, mas sem especificar quais foram.
Essa foi a principal reação para demonstrar que a candidatura de Serra à Presidência é irreversível e que os tucanos irão com ela até o fim, para ganhar ou perder, apesar das denúncias que ameaçam contaminar a campanha.
Na tarde, o deputado Pimenta da Veiga, que chefiará o comitê eleitoral de Serra, aproveitou o anúncio dos nomes de parte da equipe que integrarão a campanha – entre eles, o do gaúcho e ex-ministro da Justiça Milton Seligman, que assumirá a secretaria executiva – para tomar a defesa do candidato.
– Serra tem um conceito moral inatacável. Essas tentativas não irão a lugar nenhum – disse Pimenta da Veiga.
Segundo Pimenta, as tentativas para inviabilizar a candidatura de Serra decorrem do fato de ele ter saltado de cerca de 7% para 19% nas pesquisas de opinião, em um curto espaço de tempo.
Pimenta admitiu que as denúncias "certamente" provocarão danos à campanha e que Serra talvez perca alguns pontos na pesquisa. Mas acredita que isso será revertido com o passar do tempo, até mesmo porque ainda faltam cinco meses para a eleição de Serra e o comitê terão condições de prestar explicações sobre todas as acusações.
O nome do tesoureiro de campanha deve sair em junho, mas já está sendo discutido. A campanha terá pelo menos dois conselhos políticos. Um com Pimenta, José Aníbal (SP) e José Richa (PR), e o outro com os tucanos e mais os nomes que o PMDB indicar, quando formalizar a coligação com o PSDB.
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