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O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, sediado na Casa Branca, monitorava nessa terça-feira, dia 23, com redobrada atenção, os acontecimentos na Argentina. A perspectiva de o presidente Eduardo Duhalde não ter força suficiente para se manter no poder e as possíveis conseqüências de sua eventual renúncia eram os pontos principais das discussões do grupo. A mesma preocupação era evidente no Departamento do Tesouro, onde assessores de seu titular, Paul O’Neill, disseram que havia temores em relação “às tentações populistas”.
No Fundo Monetário Internacional (FMI), o clima era de apreensão ontem. Oficialmente, não havia comentários a fazer. Nos bastidores, a esperança era de que a troca de ministros fosse “uma mudança cosmética”. O economista Walter Molano, analista para a América Latina da BCP Securities, disse que o FMI não vai ajudar a Argentina porque o país “não tem importância geoestratégica para os EUA”. Por isso, disse, o Fundo sempre pede coisas que o país não pode cumprir. Molano sugeriu que o país comece a buscar “seu próprio caminho” para sair da recessão em vez de pedir ajuda do Fundo.
– A recepção que o FMI deu ao (ex-ministro Jorge Remes) Lenicov há dias em Washington foi quase hostil – comentou Molano, que foi enfático em culpar o órgão internacional pelo agravamento da crise argentina.
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