| 10/02/2006 11h10min
A produção industrial do Rio Grande do Sul fechou 2005 com o pior resultado entre os 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados hoje revelam que o indicador acumulado de janeiro a dezembro teve resultado negativo de -3,5%, bem abaixo da média nacional no período, que foi 3,1%. No ano, 11 dos 14 ramos pesquisados no Estado assinalaram recuo na produção. Os maiores impactos negativos vieram de máquinas e equipamentos (-19,1%), calçados e artigos de couro (-5,2%) e outros produtos químicos (-5,8%). Por outro lado, entre os ramos que exerceram pressões positivas, destacaram-se alimentos (4,0%) e refino de petróleo e produção de álcool (6,3%).
Em dezembro 2005, a produção industrial gaúcha registrou queda em todos os seus indicadores: -0,3% na comparação com igual mês do ano anterior e -3,8% no último trimestre do ano.
A ligeira variação negativa (-0,3%) no indicador mensal decorreu, em boa parte, do desempenho adverso observado em sete dos 14 segmentos pesquisados, com os principais impactos negativos vindo de máquinas e equipamentos (-16,5%), calçados e artigos de couro (-7,2%) e mobiliário (-23,0%). Por outro lado, as contribuições positivas mais relevantes para o cômputo geral vieram de refino de petróleo e produção de álcool (22,0%) e alimentos (5,7%).
A evolução dos índices em bases trimestrais mostrou que a atividade industrial gaúcha prosseguiu apresentando taxas negativas ao longo de 2005. Na passagem do terceiro para o quarto trimestre, assinalou discreta desaceleração no ritmo de queda, ao passar de -4,1% para -3,8%. Esse movimento foi observado em sete dos 14 ramos pesquisados, com destaque para alimentos, que passou de -2,4% para 8,4%, e metalurgia básica (-8,8% para 0,9%).
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