| 07/02/2006 10h08min
A produção industrial brasileira encerrou 2005 com crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expansão ficou bem abaixo da verificada em 2004, de 8,3%.
Em dezembro, houve alta de 2,3% na comparação com novembro. Trata-se da maior expansão mensal desde outubro de 2003. Em relação a dezembro do ano passado, a expansão foi de 3,2%.
Conforme o IBGE, o desempenho industrial em dezembro foi especialmente influenciado pelo dinamismo dos setores produtores de bens de consumo (duráveis, alta de 14,1%, e não-duráveis, alta de 3,5%).
O aumento de 2,3% na produção de novembro para dezembro, de 2005, teve perfil generalizado, alcançando 21 dos 23 ramos que têm séries ajustadas sazonalmente e todas as categorias de uso. O destaque foi para os bens de consumo duráveis (17,6%, na comparação mês a mês).
Na comparação entre dezembro/05 e dezembro/04, houve expansão em 18 dos 27 ramos pesquisados e nas quatro categorias de uso. Os desempenhos da indústria farmacêutica (26,4%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (28,5%), indústria extrativa (9,5%), veículos automotores (5,6%) e edição e impressão (8,2%) foram determinantes.
O IBGE também destaca que o resultado acumulado da produção industrial para 2005 (3,1%) refletiu principalmente a expansão em 17 atividades, sendo que os veículos automotores, com acréscimo de 6,8%, tiveram o maior impacto sobre o desempenho global.
Na seqüência estão as indústrias extrativa (10,2%), de edição e impressão (11,6%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (14,2%) e farmacêutica (14,6%).
Entre os dez ramos com queda na produção, o que mais pressionou a taxa global foi metalurgia básica (-2,0%), seguido por: outros produtos químicos (-1,3%) e máquinas e equipamentos (-1,3%).
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