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A instabilidade cambial na Argentina está aumentando a pressão sobre a alta do trigo. Como ocorreu no final de dezembro do ano passado e em janeiro último, os produtores estão retendo o produto. Na comparação com a semana passada, a commodity teve variação de US$ 4 a US$ 5, elevando o preço da tonelada para US$ 122. Fabricantes de farinha gaúchos ainda descartam risco de desabastecimento.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Trigo do Estado (Sinditrigo), Rogério Tondo, afirma que os moinhos têm estoques de trigo para pelo menos 30 dias, e que há tendência natural de alta dos preços da commodity até junho, devido à entressafra do produto. Em julho, com o início da safra americana, as cotações voltam a se equiparar às da Bolsa de Chicago. Até lá, Tondo acredita haver espaço para uma alta de US$ 20 a US$ 30 a tonelada no mercado brasileiro.
Conforme o presidente do Sinditrigo, a variação na cotação e as más condições do produto provocaram aumento entre 8% e 10% na farinha em 2002. A variação ainda não chegou – “e nem deve chegar” – ao preço do pão, diz o presidente Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado, Arildo Bennech Oliveira.
O Brasil consome cerca de 10 milhões de toneladas de trigo por ano. Na última safra, colheu pouco mais de 3 milhões de toneladas.
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