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 | 01/01/2006 15h24min

Leão não confirma saída de Fábio Oliveira

Apesar dos fortes rumores que cercam a ida de Fábio Oliveira para o Santa Cruz, a direção do Avaí garante que não recebeu nenhuma proposta oficial do clube pernambucano. Artilheiro do Leão da Ilha na Série B do Campeonato Brasileiro de 2005, com 13 gols, o atacante de 31 anos já assinou o contrato de renovação com o clube azurra até o final de 2006.

Informações surgidas em Recife dão conta que Fábio Oliveira é aguardado nesta segunda no Estádio do Arruda, onde seria apresentado, já vestiria a camisa tricolor e seguiria à tarde com o resto do grupo para uma pré-temporada em Maria Farinha, no litoral Norte de Pernambuco. Mas a única possibilidade do Santa Cruz efetuar a transação seria com o pagamento da multa rescisória, o que, segundo a diretoria do Avaí, através da assessoria de imprensa, não havia sido realizado até a tarde deste domingo. Aliás, não existiria sequer um contato por parte do clube interessado.

O curioso é que o Santa Cruz anunciou recentemente a contratação de outro jogador do Avaí, o goleiro Gilmar. Mas também neste caso, segundo o clube de Florianópolis, a negociação não está concretizada. Gilmar teria um acordo com o Leão: assinaria um contrato de dois anos, até o final de 2007, se não surgisse nenhuma proposta oficial até o final de 2005. Como o contato foi feito, existe a possibilidade concreta de saída. Mas que, até sexta-feira, não estava decretada, tanto que, nesta mesma tarde, Gilmar estava assistindo, no Centro de Formação de Atletas (CFA), anexo ao Estádio da Ressacada, ao amistoso em que o Avaí perdeu para o Marcílio Dias por 3 a 0.

Apesar do placar elástico no primeiro teste para a próxima temporada, o técnico Casemiro Mior não se assustou com a derrota para o Marcílio. O time entrou em campo com uma formação bem diferente da que terminou a Série B, há mais de dois meses, e ainda contando com seis jogadores jovens, com idade para integrar a equipe júnior.

– Foi um amistoso que não estava inicialmente programado, mas assumimos o risco. Não adianta colocar a culpa nos jogadores. É o tipo de jogo que não dá para fazer análise individual, tem que avaliar o coletivo. O time mudou muito em relação ao que jogou a Série B e não faz sequer um treino coletivo. Precisamos melhorar muito – comentou.

A postura do adversário também foi apontada pelo treinador como crucial para a vitória, de certa forma, tranqüila, principalmente por ter sido fora de casa.

– Para o Marcílio, não foi um jogo-treino. Eles entraram em campo para um jogo de campeonato. Mereceu ganhar, talvez não por um placar tão elástico – finalizou Casemiro.

 
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