| 19/12/2005 17h29min
O jogo vale vaga nas semifinais da Copa do Mundo de 2002. Brasil e Inglaterra vão empatando em 1 a 1, em Shizuoca, no Japão. Ronaldinho cobra uma falta da intermediária e a bola encobre o experiente goleiro David Seaman. Era o gol da classificação brasileira.
Duas rodadas depois, a seleção de Felipão conquistaria o pentacampeonato mundial. Apesar de ter sido expulso pouco depois de marcar o gol, o jogador gaúcho foi decisivo para o Brasil vencer os britânicos e encaminhar mais um título de Copa do Mundo.
Aquele foi provavelmente o momento mais importante de Ronaldinho com a camisa do Brasil. Pelo menos até hoje. A história do craque a serviço do país começa nas seleções de base. Foi campeão mundial sub-17, em 1997. Depois, já no time principal, venceu a Copa América de 1999. Foi nessa competição que marcou um gol memorável, que o catapultou de vez para um lugar de destaque no futebol mundial. Foi contra a Venezuela, quando balançou as
redes após aplicar um
"chapéu" no marcador.
O ano de 2000 não foi feliz para o craque com a amarelinha. Depois de conquistar o Pré-Olímpico, Ronaldinho teve o que considera a maior decepção de sua carreira: a perda da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Sydney.
A briga entre Grêmio e Paris Saint-Germain (time para o qual Ronaldinho se transferiu em 2001) também prejudicou a passagem do gaúcho pela Seleção. O craque se desligou do time gaúcho em janeiro daquele ano, mas só estreou pelo PSG em agosto. Neste período, disputou apenas três jogos pelo Brasil: dois amistosos (2 a 1 sobre os Estados Unidos e 3 a 3 com o México) e uma partida das Eliminatórias (derrota de 1 a 0 para o Equador). A parada forçada o tirou até do time de Emerson Leão na Copa das Confederações daquele ano.
A volta à Seleção ocorreu em 14 de novembro ainda de 2001, com vitória por 3 a 0 sobre a Venezuela nas Eliminatórias, já com Felipão no comando. A vaga na Copa do Mundo foi
assegurada com um gol no empate em
1 a 1 com Portugal, em amistoso realizado em abril de 2002.
Depois, veio a participação de gala na campanha do Penta, formando o ataque com Rivaldo e Ronaldo. Ronaldinho segue um dos principais nomes da Seleção. E isso em um time cheio de estrelas. Nesta segunda Era Parreira, Ronaldinho teve participação de destaque nas Eliminatórias da Copa da Alemanha e também foi capitão na conquista da Copa das Confederações de 2005. Nesse último título, o meia do Barça formou o "quadrado mágico", junto com Adriano, Robinho e Kaká (Ronaldo não disputou a competição).
A dúvida de Parreira sobre quem sai para a entrada de Ronaldo nesse "quadrado" não passa por Ronaldinho. O melhor do mundo nos dois últimos anos chega na disputa na Alemanha com tudo para ser protagonista da luta pelo Hexa.
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