O dólar comercial abriu em alta de 0,67% nesta sexta, a R$ 2,238 na compra e R$ 2,240 na venda. No mercado futuro, para liquidação em janeiro de 2006, o dólar também apresentava há pouco alta de 0,67%, a R$ 2,255 na venda. O destaque hoje é a divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro. Também deve sair o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgada na quinta, apresentou alta de 0,09 ponto percentual, ficando em 0,66%. Das sete capitais abrangidas pelo IPC-S, seis apresentaram aceleração.

O comportamento da inflação acaba determinando as apostas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que acontecerá na semana que vem. A expectativa é de uma nova queda da Selic, de pelo menos 0,5 ponto percentual.

Nos Estados Unidos, serão divulgados os volumes de estoque no atacado, relativo ao mês de outubro (dado da Universidade de Michigan), e o índice de confiança do consumidor de dezembro.

Nesta quinta-feira, o dólar subiu pelo segundo dia consecutivo. A moeda americana fechou em alta de 1,41%, a R$ 2,223 na compra e R$ 2,225 na venda. A valorização nos dois últimos dias é atribuída a um movimento essencialmente técnico, com os bancos reduzindo posições "vendidas" no mercado futuro (apostas na queda do dólar).

Segundo analistas, algumas especulações sobre mudanças na política econômica geraram incertezas e também contribuíram para esse movimento de correção. Mas a zeragem de posições, ou realização de lucros, é normal nesta época do ano, porque dezembro é um mês com menos dias úteis.

AGÊNCIA O GLOBO