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Deputados, senadores e dirigentes regionais do PFL autorizaram a executiva nacional do partido a decidir nesta quinta-feira, dia 7, o rompimento com o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Com essa decisão, o PFL mantém a candidatura da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, à Presidência da República.
Todos os filiados que possuem cargo no governo federal – incluindo ministros – serão orientados a sair. O único que permanecerá será o vice-presidente Marco Maciel, porque foi eleito.
A crise no PFL começou na sexta-feira, dia 1º, quando a Polícia Federal apreendeu documentos na empresa Lunus Serviços e Participações, de Roseana e de seu marido, Jorge Murad. A PF investiga o envolvimento de Murad nas irregularidades da extinta Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia.
Segundo Roseana, a ação não passa de uma armadilha do candidato à Presidência pelo PSDB, senador José Serra (SP), e tem como único objetivo prejudicar a sua candidatura. Ela exigiu a entrega dos cargos e o rompimento com o governo para se manter na disputa. Aos deputados com os quais conversou, a governadora disse que está tão ferida que não aceita alianças com o PSDB no segundo turno
Roseana também decidiu abrir seu sigilo bancário, fiscal e telefônico e avisou isso aos parlamentares e aos seus advogados. Ela afirmou que só vai responder perguntas a respeito do material que foi apreendido na Lunus, e cerca de R$ 1,3 milhão em dinheiro, depois que souber do que é acusada.
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