| 01/12/2005 11h28min
Ao chegar para a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, chamou de pífio e ridículo o PIB esperado para este ano, que segundo ele não passará de 2,5%. Skaf disse que o resultado negativo do PIB no terceiro trimestre mostra que o país poderá chegar a um desaquecimento da economia e responsabilizou principalmente as altas taxas de juros pelos números.
Para o dirigente, o começo foi positivo e o Brasil poderia "ter crescido 5%, mas vamos crescer a metade. Essa taxa Selic dez vezes maior que a média mundial, além de sangrar o governo, deu conta de desacelerar a economia, levando a um crescimento pífio e ridículo".
Skaf disse esperar que no ano que vem o governo mude e promova uma redução forte das taxas de juros e adote medidas como um choque de gestão na Previdência Social.
A reunião do Conselho tem prevista a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que hoje encontrou-se com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Anne Kruger.
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