| 30/11/2005 20h24min
O contrato do governo catarinense com o Exército para fiscalização nas barreiras sanitárias da divisa com o Paraná não deve ser renovado depois do dia 10 de dezembro. A avaliação da Secretaria de Agricultura é de que diminuiu o risco de entrada de aftosa no Estado.
O diretor de Defesa Agropecuária, Roni Barbosa, disse que a não confirmação dos focos de aftosa no Paraná e a ausência de novos focos no Mato Grosso do Sul desde 18 de novembro trazem mais tranqüilidade a Santa Catarina.
Além disso, houve a liberação de carne maturada e com osso dos estados de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Barbosa disse que a medida diminui a pressão nas barreiras, pois o abastecimento será normalizado.
Ele afirmou que a presença do Exército, que iniciou a operação no dia 10 de novembro, foi importante para inibir a entrada de carne clandestina.
O comandante do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste, tenente-coronel Rui Matsuda, disse que a operação "Berrante" transcorre sem nenhum incidente de grandes proporções.
O Exército tem atuado no apoio aos técnicos da secretaria de Agricultura, e ajudou a evitar a entrada de animais por estradas vicinais.
Matsuda disse que reforçou a base em Dionísio Cerqueira, com 19 homens, devido ao grande fluxo de veículos próximo a fronteira com a Argentina. Entre Dionísio Cerqueira e Abelardo Luz, 105 militares estão distribuídos em sete pontos.
O diretor técnico da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Gécio Meller, também considera que, mantida a atual situação, não haverá necessidade de prorrogar o contrato.
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