A colaboração de tropas do Exército no serviço de defesa sanitária em Santa Catarina ainda depende da aprovação dos custos da operação.

Em reunião na tarde de hoje com o diretor-geral da Secretaria estadual de Agricultura, Renato Broetto, em Florianópolis, o tenente-coronel Ricardo Miranda Aversa, do comando da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada apresentou o plano de atuação, condicionando-o ao repasse de recursos pelo governo do Estado.

A operação de reforço abrangeria 105 militares e 16 viaturas, com um custo aproximado de R$ 10 mil por dia com alimentação e combustível.

Broetto disse que o esquema de fiscalização no Norte do Estado feito pelas equipes das polícias Civil e Militar de Santa Catarina está coeso e forte, mas que o Exército representaria um grande reforço.

Os custos da operação serão apresentados ao governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, no entanto, há uma expectativa de que o Ministério da Defesa possa arcar com a despesa.

As tropas lideradas pelo 14° Regimento de Cavalaria Mecanizado de São Miguel do Oeste instalariam sete postos em faixa de 150 quilômetros sobre a divisa Norte de Santa Catarina, a partir da fronteira com a Argentina e até o limite dos municípios de Abelardo Luz e Passos Maia.

Atualmente, cerca de 500 técnicos e policiais atuam na defesa sanitária para impedir que o vírus da febre aftosa contamine o rebanho catarinense.