| 14/11/2005 20h05min
O presidente do Banco do Brasil (BB), Rossano Maranhão, negou hoje que a instituição tenha participado de irregularidades envolvendo a Visanet, da qual é sócia majoritária, e o esquema Marcos Valério. Maranhão disse ainda que não tem qualquer estratégia para restabelecer a sua imagem, atingida por uma série de denúncias envolvendo a liberação de recursos segundo interesses políticos e partidários.
– O BB é muito maior que esse evento. A grande resposta é o banco continuar sendo uma instituição competitiva e eficiente – disse Maranhão. Segundo Maranhão, o bom desempenho do banco, que divulgou o balanço do terceiro trimestre, em que obteve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, 72% maior que os números de um ano atrás, é a melhor resposta às denúncias contra a instituição. Sobre os problemas específicos envolvendo a diretoria de marketing do banco, que na gestão de Henrique Pizzolato, fez repasses de recursos por meio da Visanet em benefício da agência DNA, do publicitário Marcos Valério, Rossano afirmou que todas as providências foram tomadas para que tais operações não se repitam. Ele lembrou que funcionários, foram exonerados e que uma auditoria ainda atua na área. Durante entrevista coletiva de apresentação do balanço, Rossano e executivos do banco rebateram também suspeitas em torno de operação envolvendo cerca de R$ 12 milhões liberado pelo BB ao governo do Tocantins, que posteriormente foram repassados sem licitação a uma empresa da qual o empresário José Roberto Colnaghi, que em mais de uma oportunidade deu carona em seu jatinho ao ministro Antonio Palocci (Palocci). Segundo Rossano, os R$ 12 milhões foram liberados ao governo do Tocantins "como contrapartida para a manutenção da folha de pagamentos do Estado no BB". AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.