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 | 10/09/2005 14h52min

Indústria catarinense fica estagnada em julho

Pesquisa foi realizada em 200 empresas

Uma pesquisa realizada com 200 empresas e divulgada esta semana pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) mostra que houve queda em todos os indicadores medidos mensalmente pela Federação no setor produtivo catarinense.

A redução pôde ser observada nas horas trabalhadas, na utilização da capacidade instalada, no valor dos salários e no quadro de pessoal, em julho. Também houve redução de 3,35% nas vendas reais em relação a junho.

Segundo a Fiesc, os gastos industriais subiram e as receitas com exportações caíram. Os setores com maiores perdas nas vendas foram os de matérias plásticas, bebidas e material elétrico e de comunicação, tendo como principais motivos a retração do mercado interno e a queda do dólar.

De janeiro a julho, as vendas da indústria registram queda de 10,84% em relação ao mesmo período em 2004, com maiores variações negativas em madeira, papel e papelão, vestuário e alimentos. Na comparação de julho com o mesmo mês de 2004, a queda é de 19,44%.

A utilização da capacidade instalada das indústrias no Estado diminuiu 1,30% em relação a junho. As maiores reduções de 2004 para 2005 foram verificadas em vestuário e material elétrico e de comunicação.

No geral, as horas trabalhadas na indústria catarinense caíram 3,54% em relação a junho e 1,17% sobre julho do ano passado.

Mas no acumulado do ano a variação foi positiva, com alta de 5,14% de janeiro a julho de 2005 sobre igual período de 2004.

Mobiliário e vestuário puxaram a queda dos salários em julho, com redução de pessoal.

Em relação a 2004, tomando-se como base o período janeiro a julho, a massa salarial registra crescimento de 5,21%, tendo como fator de influência o aumento de quadro na indústria do Estado.

 
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