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 | 11/07/2005 16h43min

Sindicatos britânicos pedem volta dos vigilantes ao metrô

Maioria dos seguranças foi eliminada durante a década de 90

Os sindicatos do Reino Unido pediram hoje a volta dos vigilantes nos trens do metrô de Londres, para a maior tranqüilidade dos passageiros depois dos violentos atentados da quinta-feira nesse meio de transporte público. Os responsáveis do metrô londrino, cujas diversas linhas são administradas por empresas privadas, decidiram eliminar a maioria dos vigilantes da rede durante a década de 90.

O principal argumento é que, sem os vigilantes, haveria a economia de cerca de 75 milhões de euros por ano, dinheiro que estaria mais bem empregado em circuitos fechados de televisão. Grande parte dos ônibus da capital britânica tem câmeras do sistema CCTV, como o que foi alvo de uma das bombas da quinta-feira, mas neste caso o equipamento estava há quase um mês sem funcionar.

Um total de treze pessoas morreu na explosão no ônibus de dois andares, do qual o primeiro piso ficou destruído pela bomba. Os investigadores tentam determinar se entre as vítimas está o autor do atentado, o que poderia facilitar a busca dos culpados.

Hoje, milhares de policiais foram mobilizados por diversas ruas de Londres para transmitir segurança às pessoas que iam pela primeira vez ao trabalho depois da tragédia, e ao mesmo tempo evitar novos ataques. Em alguns centros como o pavilhão conhecido como Oxford Circus, uma das áreas mais concorridas da cidade, os agentes entravam em alguns ônibus e revistavam as bolsas dos passageiros.

Algumas estações de metrô são vigiadas por policiais acompanhados por cachorros especialmente treinados para encontrar explosivos. Nas proximidades de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro Tony Blair, e no palácio de Buckingham, onde mora a rainha, também foram montadas patrulhas especiais.

Enquanto isso, a polícia continuava recebendo, em uma linha montada especialmente para isso, imagens de vídeo e fotos tiradas por pedestres que passaram pelos locais das quatro explosões no momento dos atentados, que aconteceram na hora do rush e deixaram pelo menos 52 mortos. Segundo fontes policiais na linha especial montada para todas as informações do público relacionadas aos atentados, por enquanto foram recebidas mais de 1,7 mil ligações telefônicas, que estão sendo analisadas cuidadosamente.

As informações são da agência EFE.

 
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