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 | 06/06/2005 09h20min

Protestos na Bolívia continuarão apesar de proposta da Igreja

Líder sindical alerta que manifestações serão intensificadas

Os protestos na Bolívia continuarão nesta segunda, dia 6, após o fracasso da oferta da Igreja aos setores sociais para dialogar e encontrar uma saída para a crise no país. Após se reunir neste fim de semana com os três poderes do Estado na cidade de Santa Cruz, a Conferência Episcopal Boliviana (CEB) disse estar disposta a conversar com os grupos mobilizados, mas com a condição de que suspendam as medidas de força que há mais de duas semanas bloqueiam o país.

– Os dirigentes sabem que uma mobilização só acaba quando há resultados – respondeu Evo Morales, presidente do Movimento Ao Socialismo (MAS) e um dos líderes dos protestos.

Segundo Morales, as mobilizações "podem crescer" porque os manifestantes acreditam que somente deste modo garantirão a instalação de uma Assembléia Constituinte e a aprovação de um decreto para que o Estado exerça seu direito de propriedade sobre os campos petrolíferos. O dirigente sindical rejeitou a possibilidade de antecipar as eleições porque acredita que isto poderia "adiar as aspirações profundas do movimento indígena originário" de voltar a fundar a Bolívia.

A situação na cidade de La Paz, a capital administrativa do país, agrava-se por causa do isolamento da localidade vizinha de El Alto. As reservas de combustível estão esgotadas por causa do cerco dos manifestantes aos abastecedores, no distrito de Senkata. Os produtos básicos começam a faltar porque os acessos por terra estão completamente fechados pelas pedras colocadas sobre o asfalto.

As informações são da EFE.

Imagens dos protestos na Bolívia

 
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