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 | 04/06/2005 00h45min

Comando diz não à formação de governo civil-militar na Bolívia

Cerca de 50 manifestantes pediram governo militar

As Forças Armadas da Bolívia rejeitaram nesta sexta, 3, pela segunda vez em 10 dias, o pedido para que forme um governo civil-militar, feito por cerca de 50 manifestantes que distribuíram um panfleto atribuído a um general à frente do Estado-Maior.

A manifestação foi dirigida por Pedro de la Cruz, um dos líderes médios da Central Operária Boliviana (COB), e realizada em frente ao Grande Quartel de Miraflores, situado no bairro de mesmo nome, na cidade de La Paz.

Os manifestantes distribuíram um panfleto atribuído ao general Marcelo Antezana Ruiz, chefe do Estado-Maior do exército, que junto com a cúpula militar desmentiu a suposta intenção de dirigir um movimento rebelde nas Forças Armadas. O militar disse que seu "nome está sendo usando para desestabilizar o sistema democrático", o que, segundo ele, poderia afetar sua carreira de 36 anos no exército.

– Sempre mantive uma linha de atitude de respeito à Constituição do Estado, a nossas leis e regulamentos, nos quais a missão das Forças Armadas está muito clara. Não vou me prestar a interromper o sistema democrático –  declarou o chefe militar.

Antezana disse ainda que podem existir pessoas e grupos interessados em prejudicar sua trajetória e em "quebrar a coesão institucional da Forças Armadas". O comandante-em-chefe das Forças Armadas, o almirante Luis Alberto Aranda, apoiou Antezana e reiterou que a instituição "respeita o processo democrático".

As informações são da agência EFE.

Veja os protestos na Bolívia

 
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