O presidente da CPI da Segurança Pública da Assembléia Legislativa, Valdir Andres (PPB), disse que tem dúvidas sobre a existência da lista que conteria o nome dos colaboradores que teriam participado da operação de crédito intitulada "empréstimo de mútuo" – no valor de R$ 80 mil – ao Clube de Seguros da Cidadania. O presidente da instituição, Diógenes de Oliveira, disse nessa segunda-feira em depoimento à CPI que apresentaria o documento, mas se sentiu mal e foi internado no Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre. De acordo com Andres, a lista pode ter sido alterada ou não existir. O advogado do dirigente do clube, Ricardo Cunha Martins, disse que o documento só será entregue depois que Diógenes retornar a sua casa. Segundo o presidente da CPI, na noite desta segunda, ele iria juntamente com o relator, Vieira da Cunha (PDT), à residência de Diógenes para receber a lista. Depois que o dirigente foi encaminhado ao hospital, explicou Andres, teria ficado acertado com o advogado Ricardo Cunha Martins que o documento seria entregue ainda nesta terça. Na manhã, entretanto, Martins informou que apenas Diógenes tem acesso à lista. O cardiologista Nélson Nonai disse que o estado de saúde de Diógenes é estável. Ressaltou que ele deve ter alta em dois ou três dias. Questionado sobre a possibilidade do depoimento da retomado no hospital, o cardiologista disse que isso dependerá das condições do paciente e de uma avaliação médica.