A entrega da lista dos colaboradores que teriam participado da operação de crédito intitulada "empréstimo de mútuo" – no valor de R$ 80 mil – à CPI da Segurança Pública depende do estado de saúde do presidente do Clube de Seguros da Cidadania, Diógenes de Oliveira. Segundo o advogado de Diógenes, Ricardo Cunha Martins, os documentos estão na casa de seu cliente, e apenas ele teria condições de acessá-los. Durante depoimento à CPI nesta segunda-feira, o presidente do clube não conseguiu esclarecer a origem dos recursos que viabilizaram a compra do imóvel cedido gratuitamente ao PT. A operação de empréstimo de mútuo seria a responsável pela aquisição. Diógenes prometeu apresentar o nome dos colaboradores nesta terça-feira aos deputados. Mas, devido a seu estado de saúde, a entrega pode ser adiada. Ontem, por volta das 22h40min, o dirigente se sentiu mal durante a sessão da CPI. Ele foi encaminhado à emergência do Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre, onde passa por uma avaliação para saber se tem condições de retomar o depoimento. A sessão estava marcada para recomeçar às 10h.