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 | 04/03/2005 12h47min

Lei de Biossegurança não muda ações do PR sobre transgênicos

Porto de Paranaguá continuará rejeitando soja geneticamente modificada

O governo do Estado do Paraná divulgou nesta sexta, dia 4, que a aprovação da Lei de Biossegurança não muda as ações desenvolvidas para evitar que a soja transgênica chegue ao Porto de Paranaguá.

Segundo o diretor do Defis (Departamento de Defesa, Fiscalização e Sanidade Agropecuária) Felisberto Baptista o trabalho continua o mesmo, tanto na fiscalização do trânsito interno de caminhões procedentes de outros Estados, quanto na movimentação de cargas.

– A postura do Paraná em defesa do meio ambiente, da saúde pública e de uma agricultura sustentável e competitiva, certamente continuará ecoando junto àqueles que lutam por alimentos e áreas livres de contaminação – afirmou Baptista.

A Secretaria da Agricultura espera que os órgãos federais, que têm a responsabilidade de fiscalizar as indústrias que esmagam grãos, e que produzem alimentos destinados ao consumo humano ou à alimentação animal, cumpram o seu papel. De acordo com Baptista, a Secretaria vai denunciar estes órgãos, caso não realizem corretamente a fiscalização, uma vez que a Lei de Biossegurança obriga a segregação, a rotulagem e a identificação no corpo da nota fiscal das cargas a granel.

Após a aprovação, o movimento Por um Brasil Livre de Transgênicos divulgou nota condenando a aprovação da Lei de Biossegurança declarando que "se configurou voto em favor da lei da Monsanto". A nota destaca que ao aprovar a medida a Câmara "ignorou pesquisa da Fundacep (RS) que conclui pela não recomendação de cultivares transgênicas e dados do USDA, que mostram que as variedades transgênicas produzem entre 5 e 11% a menos que a soja convencional."

As informações são do Governo do Estado do Paraná.

 
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