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Petistas contrários ao mínimo externam posição em documento

Parlamentares defendem valor próximo dos R$ 300

Em um documento, 22 parlamentares do PT expuseram nesta quinta, dia 27, contrariedade em relação ao valor de R$ 260 para o novo salário mínimo.

– Não estamos fazendo enfrentamento com o governo, queremos mostrar que nos sentimos excluídos das decisões. Nós queremos ser convencidos, ainda não fomos –  disse a deputada Maninha (PT-DF), uma das signatárias do documento que foi entregue ao presidente do PT, José Genoino, e ao líder do partido na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

O grupo pretende entregá-lo ainda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Genoino participou da reunião com os 21 deputados e a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e defendeu que não é possível dar um aumento maior para o mínimo.

– Nós entendemos a posição dos parlamentares. Faz parte do jogo democrático. Vamos fazer um processo de convencimento que demanda longos diálogos – afirmou Genoino, quase um mês após a divulgação do novo valor.

O deputado Ivan Valente (PT-SP) criticou o que chamou de ortodoxia econômica "responsável por engessar a sensibilidade do governo", que impede um reajuste maior. Os parlamentares preferiram não estipular um valor, mas defendem algo próximo dos R$ 300.

Apesar das divergências e críticas dentro da base aliada sobre o salário mínimo, que passou de R$ 240 para R$ 260, os deputados mais à esquerda classificaram de "incompetente'' a articulação, se o governo perder a votação na Câmara. O PFL fechou questão nesta quinta nas duas Casas do Congresso sobre o valor de R$ 275.

As informações são da agência Reuters.

 
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