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Stédile promete pressionar com manifestação no dia 1º de Maio

Líder do MST cobrou que seja feita reestruturação no Incra

Os movimentos sociais prometem realizar uma série de ações antes da manifestação marcada para o dia 1º de maio. Segundo o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, a promessa representa o verdadeiro sentido da ameaça de “infernizar” o país com ocupações em abril, conforme declarou recentemente em Campo Grande (MS).

– De fato foi uma palavra infeliz. O sentido principal era pressionar, azucrinar – explicou.

Durante audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga as questões fundiárias, Stédile cobrou a reestruturação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Sobre o “abril vermelho” que também havia citado em Campo Grande, Stédile disse que a expressão tem o sentido de “recuperar as bandeiras vermelhas, fazendo manifestações para construir um grande 1º de Maio que recoloque, no debate da sociedade, o problema do desemprego”. O dirigente lembrou que na década de 70 o Instituto possuía 12 mil funcionários e que atualmente apenas 5 mil pessoas trabalham e 2 mil estão na iminência de se aposentar.

– Dos 3 mil que sobram, metade é contra a reforma agrária – afirmou.

Ele também cobrou o assentamento de 115 mil famílias neste ano: até agora, afirmou, somente 7 mil famílias foram assentadas. E citou estudos do Incra que revelam a existência de 54.781 imóveis classificados como propriedades improdutivas, concentradas em mais de 120 milhões de hectares.

– O Brasil teve oportunidades históricas de resolver esse monopólio, que transformou milhares de brasileiros em párias da sociedade – avaliou.

As informações são da Agência Brasil.

 
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